O encontro que ocorreu em junho denominado Rio+20 constitui mais uma possibilidade de avaliar estratégias para um futuro melhor.
Espera-se que ocorra novamente um ciclo virtuoso de negociações e compromissos significantes. Vários eventos preparatórios tem sido organizados para subsidiar as futuras discussões no Rio de Janeiro e recentemente um destes ocorreu em Porto Alegre: o Fórum Social Mundial (FMS).
O FSM foi uma oportunidade de debater, refletir, formular propostas comuns em diferentes dimensões: culturais, sociais, econômicas e ambientais. Estiveram presentes estudantes, representantes de universidades e institutos de pesquisa, povos tradicionais, Terceiro Setor e outras organizações da sociedade civil.
O ISS participou do evento no grupo de discussão de “Finanças e Economia” que trata da produção, distribuição e consumo: acesso à riqueza, bens comuns e economia de transição; onde Geneviève Azam, foi a moderadora. Esta pesquisadora, membro da organização ATTAC (movimento internacional que trabalha visando conciliar às alternativas sociais, democráticas e ambientais ao processo de globalização) permitiu que os presentes manifestassem suas considerações considerando três enfoques:
1. finanças e crise financeira;
2. riqueza e repartição da riqueza;
3. democracia, relocalização da globalização e reterritorialização.
Neste encontro foi possível constatar que, representantes de vários países buscam o apoio ao desenvolvimento de economia solidária e a valorização no mercado de produções sustentáveis (ambiental e socialmente corretas).
Uma ideia interessante apresentada foi uma análise do impacto ambiental (pegada de carbono) que existe na importação de alguns ítens e sua contabilização como custo, o que de certa forma poderia estimular o desenvolvimento de economias locais de produtos semelhantes (que teriam menor custo).
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